Infertilidade  

INFERTILIDADE MASCULINA

FATORES DE RISCO

 

            Antigamente conhecida como ESTERELIDADE, a infertilidade consiste no casal que não consegue ter filhos, mantendo relações sexuais bem distribuídas ao longo do ciclo menstrual sem uso de métodos contraceptivos após 1 ano de tentativas. Ela acomete aproximadamente 14% dos casais, onde o homem participa como fator causal em metade dos casos. Assim, a chance de um homem ter problemas de fertilidade é da ordem de 7%. Portanto, quando se avalia o casal infértil, o homem deve ser investigado já na primeira visita ao médico, pois a investigação do fator masculino na infertilidade é bastante simples, eficiente, não precisa de exames dolorosos e de baixo custo.

O fato do homem já ter um filho anterior, não significa necessariamente que ele não seja infértil numa nova tentativa, pois vários dos fatores abaixo poderão ocorrer após este filho existente.

            Hoje os homens estão cada vez mais expostos, devido à vida moderna, a inúmeros agentes poluentes industriais e do meio ambiente, relacionados a alterações da fertilidade. Estrógenos do meio ambiente, como os pesticidas e herbicidas, solventes orgânicos, como tintas e solventes, são responsáveis pela diminuição da qualidade e da contagem dos espermatozóides nos trabalhadores que lidam com estes produtos. 

            A facilidade com que as drogas ilícitas e não ilícitas penetram no cotidiano da sociedade moderna, faz com elas sejam um dos fatores importantes na infertilidade. O álcool, a maconha, a cocaína e outras drogas mais pesadas são causadoras de infertilidade.

            Apesar do avanço da medicina, ainda hoje temos no mercado inúmeros medicamentos que são prescritos para tratamento de várias doenças, mas que causam alterações importantes na formação dos espermatozóides, tornando o problema mais grave naqueles pacientes que usam e abusam dos medicamentos sem orientação médica adequada. Neste ponto muito nos preocupa, o crescente aumento no abuso dos anabolizantes por pessoas cada vez mais jovens, onde ainda não há a preocupação com a fertilidade. Descobrindo apenas mais tarde, que este abuso lhe custou a possibilidade de ter filhos.

            As doenças sexualmente transmissíveis, prevalentes nos tempos atuais de liberação sexual, também contribuem de forma importante na infertilidade, já que causam processos inflamatórios agudos e crônicos nos órgãos genitais, deixando neles seqüelas que podem impossibilitar a geração de filhos.

            Algumas profissões como padeiros, confeiteiros, bombeiros, soldadores, trabalhadores em fábricas de cerâmica e indústria do aço estão sob risco maior de infertilidade, pois a exposição ocupacional ao calor contínuo produz diminuição na qualidade e quantidade dos espermatozóides.  

            A varicocele, dilatação das veias que drenam os testículos, está presente em um terço dos homens com infertilidade, sendo uma das causas mais importantes de infertilidade masculina, devendo ser corrigida em todo casal com dificuldade de ter filhos.

            Os testículos mal-descidos, com formato diferente ou diminuídos, também merecem atenção especial, pois podem ser a causa da infertilidade.

            A falta de exposição à luz natural, a exposição a metais pesados (cádmio, mercúrio, boro), tabagismo, estresse, diabetes, arteriosclerose, insuficiência renal, lúpus, hipertensão arterial e outras doenças crônicas também prejudicam a formação dos espermatozóides, causando graus variáveis de dificuldade de ter filho.

            Sendo infertilidade um problema a ser enfrentado com seriedade e tendo ela inúmeros fatores causais de fácil resolução ou tratamento, não podemos considerar logo de primeira mão que o casal tem um problema intratável.  Sendo a melhor conduta a procura dos profissionais preparados, seu urologista.

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