Impotência  

IMPOTÊNCIA E SEUS FATORES DE RISCO

 

            A impotência sexual, atualmente denominada disfunção erétil (DE), é definida como a incapacidade persistente de obter e manter uma ereção suficiente para uma atividade sexual satisfatória.

            No Brasil, um estudo do ano de 2000, sugere que a prevalência de DE, em homens de 40 a 70 anos, é de 49%, com graus de variam de leve a grave. Sendo assim, estima-se que cerca de 25 milhões de homens com mais de 18 anos sofram de algum grau de DE, que 11,3 milhões de homens tenham DE moderada ou grave, e que cerca de 1 milhão de casos novos de DE aparecem a cada ano. Isto mostra que a DE deve ser considerada um problema de saúde pública importante em nosso meio, já que pode afetar negativamente o relacionamento interpessoal e comprometer o bem-estar e a qualidade de vida de homens e mulheres.

            A disfunção erétil possui inúmeras causas, podendo ser de origem psicológica, orgânica ou mista. Situações de estresse, alterações emocionais, sintomas urinários, queda do padrão sócio-econômica, baixa experiência sexual são alguns fatores risco para DE de origem psicogênica, que é a causa mais comum. Níveis de escolaridade mais altos e condições sócio-econômicas melhores também estão implicados maior incidência de DE.

            Dentre as causas orgânicas da DE destacam-se o tabagismo, o alcoolismo, doenças como a diabetes, a hipertensão arterial, as doenças do coração, a depressão e as alterações do colesterol. Observa-se também que com envelhecimento ocorre uma queda gradual da função sexual devido ao declínio dos hormônios masculinos após os 60 anos. A vida sedentária e a obesidade também têm sido implicados. Outras doenças crônicas como a doença broncopulmonar obstrutiva crônica, Parkinson, esclerose múltipla e insuficiência renal crônica concorrem para o aumento da DE em nosso meio.            

            Alguns medicamentos possuem efeitos adversos potenciais sobre a ereção tais como: anti-hipertensivos, diuréticos, antidepressivos, antipsicóticos, agentes hormonais, drogas para o colesterol, anticonvulsivantes, antiparkinsonianos, anti-ulcerosos e outras. As drogas recreativas como maconha, codeína, cocaína, heroína, metadona e outras também têm efeito deletério sobre a função sexual.          

            Fatores traumáticos e cirúrgicos, principalmente no cérebro, medula espinhal e região pélvica, por ocasionarem lesões na inervação ou suprimento arterial do pênis, afetam a ereção.

            Mediante tantos fatores de riscos importantes na origem da DE, muitos desses podem ser  diminuídos, evitados e controlados, como em toda doença o melhor remédio é a prevenção. Recomendações como não fumar, manter dieta saudável com poucas gorduras animais, praticar exercícios físicos regularmente, manter peso adequado, controlar as doenças pré-existentes como hipertensão arterial e diabetes, utilizar medicamentos com poucos ou nenhum efeito sobre a ereção e ainda reduzir o estresse. 

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